Bem vindos!

Este blog pertence aos alunos do curso de História da Universidade Federal de Goiás. Foi criado pelo Centro Acadêmico para utilização democrática onde divulgaremos nossos eventos, convocações de assembléias, atas e qualquer outra ação que envolve os alunos.

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sábado, 23 de outubro de 2010

Show Ou Isto Ou Aquilo

Participação da estudante de História da UFG, Sofia Corso.
Prestigiem.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um chamado aos Centros Acadêmicos e Diretórios Acadêmicos da UFG – a luta tem que continuar!

Ao longo desse quase um ano de gestão, nós do Diretório Central dos Estudantes, juntamente com os Centros Acadêmicos e Diretórios Acadêmicos da UFG, travamos uma série de lutas e batalhas. Incansáveis na defesa da Universidade pública, gratuita, democrática e popular, nos empenhamos para barrar as ofensivas privatizantes e neoliberais do governo e dos gestores do capital. Certos de que existe uma alternativa, e de que é plenamente possível construir uma universidade socialmente referenciada e que garanta o acesso e a permanência das classes populares , nos posicionamentos criticamente à lógica mercadológica que a educação superior brasileira vem tomando pós implementação do REUNI.

Lutamos pela autonomia das entidades de base, exigindo a manutenção do controle das fotocopiadoras e dos espaços estudantis por parte dos Centros Acadêmicos e Diretórios Acadêmicos; defendemos o controle popular do transporte público, cobrando a ampliação da frota que atende a universidade e o retorno das rotas antigas; realizamos eventos sempre privilegiando a discussão política, como foi o caso da Calourada Unificada e do Seminário Internacional de Educação e Extensão Popular; reavivamos os espaços do DCE, propiciando garantia de integração, lazer e acesso à cultura a toda comunidade acadêmica; realizamos um curso de formação política, o qual teve a participação não só de estudantes, mas também de professores, técnicos e profissionais já graduados.

Além disso, ocupamos os Conselhos Superior da UFG, onde mantemos nossa postura política combativa e defendemos ostensivamente o projeto de Universidade que queremos e acreditamos, a Universidade Popular. Porém, certos de que muito ainda há por ser feito, estamos entregando a gestão agora no próximo final de semana e contamos com a participação de todos os Centros Acadêmicos e Diretórios Acadêmicos para convocar novas eleições para o DCE-UFG e garantir que democraticamente uma nova gestão seja eleita e dê seqüência as lutas.

O Conselho de Entidades de Base (CEB) que acontecerá agora no dia 16 de outubro (sábado), no mini-auditório da Faculdade de Educação, a partir das 9 horas, será também o momento de mapearmos coletivamente as demandas de cada campi e de cada curso, para juntos avançarmos na luta. Contamos com a sua participação estudante.

Luciano Alvarenga Montalvão

Diretor do DCE-UFG

Conselheiro Universitário


CONSELHO DE ENTIDADES DE BASE (CEB)

DATA 16/10/2010

LOCAL: MINI-AUDITÓRIO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

HORÁRIO: A PARTIR DAS 09:00


PS: cada entidade de base deve levar sua ata de posse e um documento de indicação do delegado assinado por pelo menos dois membros da gestão.



"Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo, como ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo e, nesse caso, serão aliados daqueles que o exploram."
- Florestan Fernandes

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Balanço do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade na UFG

As atividades que deram início à campanha pelo limite da propriedade da terra tiveram início na Universidade Federal de Goiás na semana anterior ao plebiscito com dois debates realizados nas faculdades de História e Direito. Na semana do plebiscito foram colocadas urnas nos dois campi durante os dois turnos (matutino e noturno) dos dias 01 e 02 de Setembro.

O resultado final no segundo dia de votação foi uma surpresa para todo o coletivo que mobilizou e organizou a votação, um grupo muito pequeno de estudantes integrantes dos cursos de História, Geografia, Ciências Sociais, Engenharia Florestal e Direito. E o que chamou nossa atenção não foram os números da votação, mas a abertura das pessoas ao diálogo sobre a questão agrária no Brasil e um relevante entendimento, por parte da maioria, da importância da reforma agrária. Embora tenhamos aderido e organizado a campanha poucos dias antes do plebiscito e com uma série de limitações e empecilhos (poucos militantes, pouca disponibilidade de tempo e de mobilidade, conflito com professores da ala direitista e conservadora das faculdades, data do plebiscito que pegou dois dias de final de semana e dois dias de feriado, processo eleitoral, dificuldade de interpretação das perguntas que ficaram confusas por parte dos eleitores e etc) saímos da campanha com um saldo muito positivo e uma vitória muito grande para o Movimento Estudantil combativo dessa universidade e para a luta pela reforma agrária nesse estado.  Vitória que se expressa nos debates feitos em cada passagem em sala, no espaço obtido pela comissão para discutirmos um problema tão sério e que é tão ocultado pela mídia. Se em alguns casos fomos alvo das provocações dissimuladas de alguns professores e do ceticismo e descaso político de alguns estudantes, na maioria das turmas em que passamos houve uma discussão muito bem articulada e extremamente esclarecedora e positiva, recebemos o apoio dos estudantes que compareceram às urnas para votar, que aplaudiram e defenderam nossa causa. O que pudemos concluir nesse processo é que, se há uma alienação política que domina as mentes da maioria da sociedade, é nosso papel como militantes que lutam por uma sociedade justa e igualitária, levar a discussão compromissada aos espaços onde temos intervenção com o objetivo de contrapor e desmistificar os discursos que essas pessoas estão acostumadas a ouvir. Quando essa discussão é feita de maneira séria os resultados são visíveis rapidamente, falta-nos planejamento de nossas ações a curto e longo prazo e o compromisso militante.

A concentração da terra e da renda embora seja um conflito social escandaloso, evidente, é sempre mascarada através da manipulação descarada da mídia, a luta pela terra é criminalizada, os lutadores perseguidos, ameaçados e mortos. Milhares de assassinatos de trabalhadores rurais acontecem todos os anos e eles jamais são manchetes do Jornal Nacional ou da Folha de São Paulo. Por esse motivo, cabe aos lutadores e lutadoras desse país, estudantes e trabalhadores, denunciarem essa realidade tão desumanizadora e lutarem cotidianamente por uma outra estrutura de sociedade, no campo e na cidade! Temos que seguir nessa campanha com ações diretas e periódicas de discussão com a sociedade com debates, palestras, oficinas e outros espaços de integração através do fortalecimento do Fórum pela Reforma Agrária e Justiça no Campo.


Nara Letycia - Diretoria do C.A de História UFG/Campus Goiânia